Eu nasci em Paranhos Disso, eu nunca esquecerei. Naquela humilde casa, que Quando era rapaz deixei. Vim viver para Campanhã Terra amiga, terra amada Nunca dela, eu sairei Foi por Deus abençoada. Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Gosto de ti, tu podes crer Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Vou amar-te até morrer. Gosto de ouvir os comboios A toda a hora passar Campanhã estás no meu peito Pois sempre te vou amar. Ó, Campanhã, terra amiga! Só a ti te quero amar É aqui que estão os meus amigos Para eles estou a cantar. Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Gosto de ti, tu podes crer Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Vou amar-te até morrer. Para ti canto e cantarei Ó, Campanhã! Ó, terra querida. És a razão do meu viver És a vida da minha vida. Senhora de Campanhã Abençoai a todos nós. Te cantamos com amor Pois a nós deste a voz. Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Gosto de ti, tu podes crer Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Vou amar-te até morrer. Tua praça da Crujeira Antiga feira de gado Ao sentar-me no teu jardim Faz-me lembrar o teu passado. Tua piscina E a Ponte de São João Para os turistas passearem Em lindos dias de Campanhã!verão. Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Gosto de ti, tu podes crer Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Vou amar-te até morrer. Como és bela, ó Campanhã Com tantas maravilhas Até o Ramalho Ortigão Aqui namorou lindas raparigas. Raparigas que nasceram Nesta linda freguesia És a maior de Portugal Disso podes ter alegria Ó, Campanhã! Ó, Campanhã! Gosto de ti, tu podes crer. Ó, Campanhã! Ó